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terça-feira, 19 de julho de 2011

Topa tudo por dinheiro - "o contrato da fé"



Começo hoje uma série de postagens que denunciam as loucuras, distorções do Texto Sagrado e um pouco do xamanismo praticado nas Sinagogas de Satanás que mais "bombam" no Brasil. Escolhi um nome bem conhecido dos brasileiros, "Topa Tudo por Dinheiro", em uma clara alusão ao antigo programa do SBT onde os participantes "pagavam o mico" que fosse para ganhar alguns trocados, esvaziando assim o recheado terno do dono do Baú.


É claro que falamos dos predadores, ops, (srsrsrsr) "pregadores" televisivos, que em sua ampla maioria é constituída por uma horda clonada (falam como o chefe) e famigerada que não mede esforços para arrancar dos seus pobres clientes até o último centavo. Logicamente, se eles dissessem logo: "abram suas carteiras, queremos tudo o que você puder nos dar. Se não tiver aí, não tem problema, faça um cheque, passe um cartão ou vá em casa e busque algo", não teriam qualquer chance! Mas são espertinhos como todo ladrão e disfarçam suas intenções sórdidas na autoridade bíblica. Sabemos que a Bíblia não apoia essa exploração. Pois é, eles também sabem! Por isso usam o método conhecido mais antigo, a distorção, o conhecido "texto fora do contexto". Admito que são muito criativos e efetivos, pois multiplicam-se como roedores da mesma espécie, RATOS!


A oferta é bíblica, algo muito particular, foro íntimo e não quero arbitrar quem oferta, mas mostrar como os obreiros das cifra$ prostituem a Bíblia em vantagem própria, transformando-a em uma "poderosa nota promissória celestial".


Vamos então ao caso de hoje:






O texto citado aos 0:55, ainda que alterado para fins escusos é o Salmo 84.6. Me chamou a atenção o uso da palavra "sociedade" para traduzir a comunhão, o prazer e os benefícios de quem confia no Senhor. Note a alteração e o argumento da autoridade bíblica: "tá escrito... bem aventurado o homem que faz do deserto um manancial... (cumé que é mesmo?) ... de águas... tá escrito".


Em seguida, a música "espetaculosa" (os mais antigos se lembram que costumava ser "O Fortuna, Carmina Burana" de Carl Orff), a voz empostada e sensacionalista convida para o local e horário. Picadeiro pronto, que comece a palhaçada, o que acontece sem delongas. Não desmerecendo os honradíssimos doutores do riso mas, não encontrei algo mais adequado.


Um bem adestrado filhote de Macedo pergunta: Como se faz uma sociedade com Deus? Agora sim, está explicado a finalidade da "exejegue" que fez a palavra sociedade aparecer. O contrato da fé, que segundo o "Macedinho" garante ao possuidor do poderoso escrito com "firma" reconhecida pelo sangue sei lá de quem, porque Jesus, o Cordeiro passa muito longe de tudo isso, uma sociedade com Deus para conquistar.


Em um outro momento é dito: "Foi pelo sacrifício de Jesus na cruz que hoje podemos nos associar com Deus e termos os benefícios." Nenhuma alusão ao sacrifício vicário, ao perdão dos pecados, à satisfação da justiça de Deus ou ao cumprimento do eterno desígnio de Deus. Segundo esses pilantras (perdão, não aguentei), Jesus derramou o próprio sangue até a morte, apenas para que por meio de um contrato feito na Sinagoga do Cão, tivéssemos o que ele chama de benefícios. Admito que meu sangue ferveu quando ouvi tal pataquada.


Mais próximo do final, pra fechar com "com chave de ouro", vem a chamada e reafirmação do despacho contratual: "...através desse contrato nos vamos determinar... Vai dar certo... e tem que dar... deus (o deusinho, o demiúrgo, o vassalo) tem que fazer o impossível e acabou!"


Todos nós sabemos que em determinado momento da reunião, um sacrifício (doação por persuasão) em dinheiro será pedido e que o argumento será o mesmo, "exercite a sua fé". Volto a enfatizar, meu problema não é com o fato de se ofertar, e sim o modo como feito. O coitado portador da indulgência se vê obrigado a pagar por ela. Afinal, segundo a corja "o pagamento expressa a fé, quanto maior a fé, maior a oferta e quanto maior a oferta, maior será o retorno.


Pelo que percebemos aqui, esse povo se acha dono de Deus, ou no caso o demiúrgo. Eles mandam, determinam, ordenam e afirmam que será como querem. O cachorrinho que eles chamam de "Deus" não tem outra opção, senão honrar o seu possuidor.


Meu caríssimo leitor, que como eu fica indignado com essas distorções do Texto Sagrado que visam unicamente o lucro, não deixe de expressar sua importantíssima opinião, seja ela qual for.


Um grande abraço e que o Senhor ajude os países onde essa franquia de jizuiz chegou. Oremos pela misericórdia de Deus sobre esses, mas não nos esqueçamos de pedir por justiça!


Que o Eterno Deus os abençoe!

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