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quinta-feira, 22 de novembro de 2012

"Descobri como não fazer!"

Desde muito novo, sempre fui "o curioso de plantão". O funcionamento de tudo me intrigava. Queria saber como era o mecanismo que movia os relógios, como objetos poderiam mover-se sem que fossem empurrados, o que havia dentro das pilhas que realizavam tais "milagres" e coisas do gênero. Imagine só, como tudo isso fervilhava na cabeça de um menino que aos 3 anos, já tinha um ficha corrida que ia de arrebentar as cordas dos instrumentos dos amigos do pai, fuga de "Velotrol" até um enorme incêndio que movimentou a vila da cidade natal, Nilópolis.
O fato é que sempre futuquei as coisas, desmontar era, ou melhor, ainda é um habito que me tem rendido alguns sucessos, alguns fracassos e muito aprendizado.


Robot Arthur (arranquei a cabeça e tudo que vi por dentro)

















     
Stratus (Desmontei no dia em que ganhei, imaginem a surra!)















Tudo o que fosse mecânico ou eletrônico, certamente seria uma vítima da minha curiosidade.
Hoje as coisas não mudaram muito, a última vítima foi um iPad 2. Enquanto substituía o screen, forcei a saída de um cabo e danifiquei o receptor do mesmo grudado na placa mãe. Agora só na assistência...srsrsrs! Estou prontinho para o iPad 3!
Chega a ser engraçado como a tentativa e o erro me ajudaram, pois sempre levo o conhecimento adquirido para o próximo desafio. O mesmo acontece no Ministério. Uma caminhada humilde nos livra do ego inflamado à medida que percebemos que não somos os donos da Verdade, mas portadores Dela e responsáveis por todo ato impensado e/ou vaidoso por nós cometido. Creio que uma das evidências de sabedoria é aprender com os próprios erros e como dizem por aí: "Bom mesmo é aprender com o erro dos outros!"
Em suma, todo ato falho, seja ele qual for, touxe consigo a seguinte certeza: "Descobri como não fazer!"   



Síndrome de Peter Pan

Quem no mundo desconhece a história infantil do menino que vivia na "Terra do Nunca" com "Sininho", sua fadinha?
Diz o conto, que depois de grandes aventuras contra o "Capitão Gancho", depois de levar Wendy e seus irmãos de volta para casa, Peter é convidado por Wendy a ficar ali com eles. Como todos sabem Peter retornou para o lugar onde nunca cresceria, vivendo eternamente como criança.
Lembro-me das exortações de Paulo na primeira carta aos Coríntios. Os crentes daquela localidade, mesmo ouvindo sermões após sermões e tendo já um bom tempo de vivência na igreja, não atingiam a maturidade. Sinceramente, creio ser decepcionante ver quem poderia voar, engatinhando. Principalmente quando a indolência é voluntária.
De modo geral, acompanhamos uma infantilização de quase tudo. Os relacionamentos são tão frágeis quanto eram no início da adolescência. Tirando por mim, lembro-me de tanta gente desde que entrei para a escola, mas hoje, tenho contato com uns 6 daquele tempo. Notei também, que enquanto crescia, a qualidade dos relacionamentos melhorava e a maioria dos amigos que tenho hoje cultivei na adolescência. Enfim, a maturidade refina coisas boas. No entanto, não consigo entender pessoas com mais idade do que eu (34) agindo como crianças irresponsáveis. Homens que largam sua esposa e família, apenas para viver aventuras; mulheres que há muito passaram dos 30, vivendo como se tivesse 15 anos; Cônjuges que querem viver "livres" como solteiros; Pais que vivem como se não fossem; Jovens recusando-se a sair de uma adolescência que cronologicamente já foi faz tempo.
A crise observada pode refletir o medo do fim, o medo da morte. Peter Pan não queria envelhecer, ser responsável, ter filhos... e morrer! Inconscientemente, os que assim vivem, pretendem fazer o impossível e parar o tempo, evitando assim, o inevitável.
Sendo cidadão daqui e do céu, você tem crescido, há evidência de maturidade nos seus dias, ou sofres da "Síndrome de Peter Pan"?
Certamente deves conhecer pelo menos um caso desses. Compartilhe conosco para que possamos detectar em nós possíveis traços do referido mal!
Deus os abençoe!

quarta-feira, 21 de novembro de 2012

O pastor que não quero me tornar!


Minha caminhada no cristianismo protestante começou cedo, lembro-me da saudosa "Vó (paterna) Nita"  e o "Vô (materno) Matias" me levando à Igreja do Evangelho Quadrangular ou na Igreja do Nazareno quando eu tinha por volta de 5 à 6 anos. Isso durou até o falecimento da Don'Ana (Vó Nita), pouco depois do "Vô Matias" e eu tinha 10 anos. Até os 16/17 anos fui uma criança e adolescente 'normal', sem Cristo, mas profundamente influenciado pela doutrina espírita, a qual aprendi com Dona Sônia (Mamãe)... e sempre ia a uma ou outra igreja, quer convidado por amigos crentes, ou atrás de alguma irmã.... só a graça mesmo..srsrsrs! E na transição para a maior idade fui encontrado pelo Evangelho. 


Graças ao bom Deus, tive a felicidade de conhecer alguns homens comprometidos com a causa do Evangelho. Esses, os tenho na mais alta estima, são mentores e exemplos de vida e Ministério genuínos. É impossível não citar aquele que considero como um pai, falo do Reverendo Roney Protes Faria, a quem respeitosamente chamo de "Rev". Tenho outras grandes referências, mas sem dúvidas o "Rev" se destaca, pois grande parte do Ministro que sou, devo a graça de um Deus que me proporcionou nesse santo homem, falho e pecador como eu, um pastor, professor, tutor, amigo, confidente, parceiro de muito choro e oração, quase um pai mesmo. É emocionante lembrar do cuidado demonstrado, não só para comigo, mas também para com toda a igreja; conselhos, oração, grandes puxões de orelhas (demonstrando sempre o mesmo amor e preocupação)... como aprendi a valorizar a disciplina! Enfim, é claro que meu objetivo, antes de qualquer coisa, sempre será honrar a Deus, isso é evidente. Mas admiro muito e tento imitar o que vi e vivi em 6 dos mais de 20 anos que pastoreia a IPB-Aimorés, em Minas Gerais. É justamente por saber o que é realmente um pastor, que me recuso a aceitar um ministério conveniente.

Como nem tudo é florido e há muitos "ministros de plástico" por aí, tive a também a felicidade, isso mesmo, FELICIDADE de topar com muito líder dissimulado, mentiroso, político, manipulador, adúltero, vi sinais fortíssimos que poderiam evidenciar duas coisas: Impiedade (não conversão) ou perda de foco ministerial. O pior é notar que esse tipo está em toda parte, desde de comunidades com práticas espúrias até berços de cátedra. O cristianismo protestante contemporâneo está repleto de pastores ímpios e/ou desfocados. Embora seja ultrajante observar o picadeiro feito do Ministério Sagrado, não posso deixar de expressar além de profunda tristeza, uma tremenda gratidão, pois pela misericórdia de Deus, vejo diante dos meus olhos o pastor que não quero me tornar e isso faz tudo valer a pena!

"Sabemos que todas as coisas contribuem juntamente para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o seu propósito."  (Romanos 8:28)


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Deus o abençoe!