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sexta-feira, 30 de março de 2012

Eli e seus filhos



Eli era sacerdote e juiz em Israel. Ocupava as posições mais elevadas e de maior responsabilidade que havia entre o povo de Deus. Como homem divinamente escolhido para os sagrados deveres do sacerdócio, e posto no país como a autoridade judiciária mais elevada, era ele olhado como um exemplo, e exercia grande influência sobre as tribos de Israel. Mas, embora tivesse sido designado para governar o povo, não governava a sua própria casa. Eli era um pai transigente. Amando a paz e a comodidade, não exercia a sua autoridade para corrigir os maus hábitos e paixões de seus filhos. Em vez de contender com eles ou castigá-los, submetia-se à sua vontade e os deixava seguir seu próprio caminho. Em vez de considerar a educação de seus filhos como uma das mais importantes de suas responsabilidades, tratou desta questão como se fosse de pequena relevância. O sacerdote e juiz de Israel não foi deixado em trevas quanto ao dever de restringir e governar os filhos que Deus dera aos seus cuidados. Mas Eli recuou deste dever, porque o mesmo implicava contrariar a vontade de seus filhos, e tornaria necessário puni-los e repudiá-los. Sem pesar as terríveis conseqüências que se seguiriam à sua conduta, condescendeu com seus filhos no que quer que desejassem, e negligenciou a obra de os habilitar para o serviço de Deus e para os deveres da vida.


De Abraão disse Deus: “Eu o tenho conhecido, que ele há de ordenar a seus filhos e a sua casa depois dele, para que guardem o caminho do Senhor, para obrarem com justiça e juízo” Gênesis 18:19. Eli, porém, permitiu que seus filhos o governassem. O pai se tornou sujeito aos seus filhos. A maldição da transgressão foi visível nas corrupções e males que assinalaram a conduta de seus filhos. Estes não tinham a devida apreciação do caráter de Deus nem da santidade de Sua lei. Para eles o Seu serviço era uma coisa comum. Desde a infância se haviam acostumado ao santuário e aos seus serviços; mas em vez de se tornarem mais reverentes perderam toda a intuição da santidade e significação do mesmo. O pai não lhes corrigira a falta de reverência para com a sua autoridade; não impedira ao desrespeito deles pelos serviços solenes do santuário; e, quando chegaram à maioridade, estavam cheios dos frutos mortíferos do ceticismo e da rebelião.


Se bem que totalmente incapazes para o ofício, foram postos como sacerdotes no santuário para ministrarem perante Deus. O Senhor dera as instruções mais específicas com relação à oferta de sacrifícios; mas estes homens ímpios levaram ao serviço de Deus o seu desrespeito à autoridade, e não deram atenção à lei das ofertas, que deveriam ser feitas da maneira mais solene. Os sacrifícios, que apontavam à morte de Cristo, no futuro, estavam destinados a conservar no coração do povo a fé no Redentor vindouro; daí o ser da máxima importância que as determinações do Senhor com relação aos mesmos fossem estritamente atendidas. As ofertas pacíficas eram especialmente uma expressão de ações de graças a Deus. Nestas ofertas apenas a gordura devia ser queimada no altar; certa porção especificada era reservada aos sacerdotes, mas a maior parte era devolvida ao ofertante, para ser por ele e seus amigos comida em uma festa sacrifical. Assim todos os corações deveriam ser com gratidão e fé encaminhados ao grande Sacrifício que deveria tirar o pecado do mundo.


Os filhos de Eli, em vez de se compenetrarem da solenidade deste serviço simbólico, apenas pensavam como poderiam dele fazer o meio para a satisfação própria. Não contentes com a parte que lhes tocava das ofertas pacíficas, exigiam uma porção adicional; e o grande número desses sacrifícios apresentados nas festas anuais dava aos sacerdotes oportunidade de se enriquecerem, à custa do povo. Não somente reclamavam mais daquilo a que tinham direito, mas recusavam-se mesmo a esperar até que a gordura estivesse queimada como oferta a Deus. Persistiam em reclamar qualquer porção que lhes agradasse, e, sendo-lhes negada, ameaçavam tomá-la pela violência.
A irreverência por parte dos sacerdotes logo despojou o serviço de sua significação santa e solene, e o povo “desprezava a oferta do Senhor” 1 Samuel 2:12-36. O grande sacrifício antitípico para o qual deveriam olhar em antecipação, não mais era reconhecido. “Era pois muito grande o pecado destes mancebos perante o Senhor.”


Esses sacerdotes infiéis também transgrediam a lei de Deus e desonravam o ofício sagrado pelas suas práticas vis e degradantes; todavia, continuavam a poluir com sua presença o tabernáculo de Deus. Muitos dentre o povo, cheios de indignação ante o corrupto procedimento de Hofni e Finéias, deixaram de subir ao lugar designado para o culto. Assim o serviço que Deus ordenara era desprezado e negligenciado porque se achava ligado com os pecados de homens ímpios, ao mesmo tempo em que aqueles cujo coração era inclinado ao mal se tornavam audazes no pecado. A impiedade, a dissolução, e mesmo a idolatria, prevaleciam em terrível extensão.


Eli tinha errado grandemente em permitir que seus filhos ministrassem no ofício santo. Desculpando a sua conduta, sob um pretexto ou outro, tornou-se cego aos seus pecados; mas chegaram afinal a um ponto em que não mais ele podia cerrar os olhos aos crimes dos filhos. O povo se queixava das suas ações violentas, e o sumo sacerdote ficou pesaroso e angustiado. Não ousou permanecer em silêncio por mais tempo. Mas seus filhos haviam crescido sem a idéia de consideração para com qualquer pessoa a não ser para consigo mesmos; e agora não se preocupavam com quem quer que fosse. Viam a mágoa do pai, mas seus duros corações não se comoviam. Ouviam-lhe as brandas admoestações, mas não se impressionavam, tampouco modificavam sua má conduta, embora advertidos das conseqüências de seu pecado. Se Eli houvesse tratado com justiça seus ímpios filhos, teriam sido rejeitados do ofício sacerdotal, e punidos de morte. Temendo assim trazer a ignomínia e a condenação pública a seus filhos, manteve-os nos mais sagrados cargos de confiança. Permitiu também que misturassem sua corrupção com o santo serviço de Deus, e infligissem à causa da verdade um dano que os anos não poderiam apagar. Quando, porém, o juiz de Israel negligenciou sua obra, Deus tomou a questão em Suas mãos.


Veio um homem de Deus a Eli, e disse-lhe: Assim diz o Senhor: Não Me manifestei, na verdade, à casa de teu pai, estando eles ainda no Egito, na casa de Faraó? E Eu o escolhi dentre todas as tribos de Israel para sacerdote, para oferecer sobre o Meu altar, para acender o incenso, e para trazer o éfode perante Mim; e dei à casa de teu pai todas as ofertas queimadas dos filhos de Israel. Por que dais coices contra o sacrifício e contra a Minha oferta de manjares, que ordenei na Minha morada, e honras a teus filhos mais do que a Mim, para vos engordardes do principal de todas as ofertas do Meu povo de Israel? Portanto, diz o Senhor Deus de Israel: Na verdade tinha dito Eu que a tua casa e a casa de teu pai andariam diante de Mim perpetuamente; porém agora diz o Senhor: Longe de Mim tal coisa, porque aos que Me honram honrarei, porém os que Me desprezam serão envilecidos. [...] E Eu suscitarei para Mim um sacerdote fiel que obrará segundo o Meu coração e a Minha alma, e Eu lhe edificarei uma casa firme, e andará sempre diante do Meu ungido” 1 Samuel 2:27-30, 35.


Deus acusou Eli de honrar seus filhos mais do que ao Senhor. Eli permitira que a oferta designada por Deus como uma bênção a Israel se tornasse coisa desprezível, e isto em vez de levar seus filhos a envergonhar-se por suas práticas ímpias e abomináveis. Aqueles que seguem suas próprias inclinações, com uma afeição cega para com seus filhos, condescendendo com eles na satisfação de seus desejos egoístas, e não fazem uso da autoridade de Deus para repreender o pecado e corrigir o mal, tornam manifesto que estão honrado seus ímpios filhos mais do que a Deus. Estão mais ansiosos por defender a reputação deles do que glorificar a Deus; mais desejosos de agradar a seus filhos do que comprazer ao Senhor e guardar o Seu serviço de toda a aparência do mal.


Deus responsabilizou Eli, como sacerdote e juiz de Israel, pela condição moral e religiosa de Seu povo, e, em sentido especial, pelo caráter de seus filhos. Ele devia a princípio ter tentado restringir o mal por meio de medidas brandas; mas, se estas não dessem resultado, devê-lo-ia ter subjugado pelos meios mais severos. Incorreu no desagrado do Senhor por não reprovar o pecado e executar a justiça no pecador. Não se pôde contar com ele para que Israel fosse conservado puro. Aqueles que têm muito pouca coragem para reprovar o mal, ou que pela indolência ou falta de interesse não fazem um esforço ardoroso para purificar a família ou a igreja de Deus, são responsáveis pelos males que possam resultar de sua negligência ao dever. Somos precisamente tão responsáveis pelos males que poderíamos ter impedido nos outros pelo exercício da autoridade paterna ou pastoral, como se esses atos tivessem sido nossos.


Eli não dirigiu sua casa segundo as regras de Deus para o governo da família. Seguiu seu próprio juízo. O extremoso pai deixou de tomar em consideração as faltas e pecados dos filhos, em sua meninice, comprazendo-se com o pensamento de que após algum tempo eles perderiam suas más tendências. Muitos estão hoje a cometer erro semelhante. Julgam que conhecem um meio melhor para educar os filhos do que aquele que Deus deu em Sua Palavra. Alimentam neles más tendências, insistindo nesta desculpa: “São muito novos para serem castigados. Esperemos que fiquem mais velhos, e possamos entender-nos com eles.” Assim os maus hábitos são deixados a se fortalecerem até que se tornam uma segunda natureza. Os filhos crescem sem sujeição, com traços de caráter que são para eles uma maldição por toda a vida, e que podem reproduzir-se em outros.


Não há maior desgraça para os lares do que permitir que os jovens sigam o seu próprio caminho. Quando os pais tomam em consideração todo desejo dos filhos, e com estes condescendem no que sabem não ser para o seu bem, os filhos logo perdem todo o respeito para com os pais, toda a consideração pela autoridade de Deus e do homem e são levados cativos à vontade de Satanás. A influência de uma família mal dirigida é dilatada, e desastrosa a toda a sociedade. Acumula uma onda de males que afeta famílias, comunidades e governos.


Por causa da posição de Eli, sua influência era mais vasta do que se ele fora homem comum. Sua vida familiar era imitada em todo o Israel. Os funestos resultados de seu proceder negligente e amante da comodidade, eram vistos em milhares de lares que se modelaram pelo seu exemplo. Se se condescende com os filhos em práticas ruins, ao mesmo tempo em que os pais fazem profissão de religião, a verdade de Deus é levada ao opróbrio. A melhor prova de cristianismo de uma casa é o tipo de caráter gerado pela sua influência. As ações falam mais alto do que a mais positiva profissão de piedade. Se os que professam a religião, em vez de aplicarem esforços ardorosos, persistentes e diligentes para manter um lar bem dirigido em testemunho dos benefícios da fé em Deus, forem frouxos em seu governo, e condescendentes com os maus desejos de seus filhos, estarão a fazer como Eli, e trarão injúria à causa de Cristo e ruína sobre si e suas casas. Mas, por maiores que sejam os males da infidelidade paterna sob qualquer circunstância, são eles dez vezes maiores quando existentes nas famílias daqueles que são designados para ensinadores do povo. Quando estes deixam de governar sua casa, estão, pelo seu mau exemplo, transviando a muitos. Sua culpa é tanto maior do que a dos outros quanto sua posição é de maior responsabilidade.


Fora feita a promessa de que a casa de Arão andaria diante de Deus para sempre; mas esta promessa fora dada sob a condição de que se dedicassem eles à obra do santuário com singeleza de coração, e honrassem a Deus em todos os seus caminhos, não servindo ao eu, nem seguindo suas próprias inclinações perversas. Eli e seus filhos tinham sido provados, e o Senhor os encontrara inteiramente indignos da exaltada posição de sacerdotes ao Seu serviço. E Deus declarou: “Longe de Mim” 1 Samuel 2:30. Ele não pôde cumprir o bem que tencionara fazer-lhes, porque deixaram de desempenhar a sua parte.


O exemplo dos que administram em coisas santas deve ser de maneira que incuta no povo a reverência para com Deus, e o receio de O ofender. Quando os homens, servindo de embaixadores “da parte de Cristo” (2 Coríntios 5:20) para falar ao povo acerca da mensagem de misericórdia e reconciliação, enviada por Deus, fazem uso de sua vocação sagrada qual manto para encobrir a satisfação egoísta ou sensual, constituem-se eles os agentes mais eficazes de Satanás. Como Hofni e Finéias, fazem com que os homens desdenhem a oferta do Senhor. Podem prosseguir com sua má conduta, em segredo, por algum tempo; mas, quando finalmente é apresentado seu verdadeiro caráter, a fé do povo recebe um abalo de que muitas vezes resulta a destruição de sua confiança na religião. 


Fica na mente uma desconfiança contra todos os que professam ensinar a Palavra de Deus. A mensagem do verdadeiro servo de Cristo é recebida com dúvida. Surge constantemente a pergunta: “Não se mostrará este homem ser como aquele que julgávamos tão santo, e achamos tão corrupto?” Assim a Palavra de Deus perde o seu poder sobre as pessoas.


Na reprovação de Eli a seus filhos acham-se palavras de uma significação solene e terrível - palavras que todos os que ministram em coisas sagradas bem fariam em ponderar: “Pecando homem contra homem, os juízes o julgarão; pecando, porém, o homem contra o Senhor, quem rogará por ele?” 1 Samuel 2:25. Houvessem seus crimes lesado unicamente seus semelhantes, e poderia o juiz ter feito a reconciliação, indicando uma pena, e exigindo a devida restituição; e assim os transgressores poderiam ter sido perdoados. Ou, se não tivessem eles sido culpados de um pecado de presunção, uma oferta para o pecado poderia ter sido apresentada por eles. Mas seus pecados estavam de tal maneira entretecidos com seu ministério de, na qualidade de sacerdotes do Altíssimo, oferecerem sacrifício pelo pecado, e a obra de Deus foi de tal maneira profanada e desonrada perante o povo, que nenhuma expiação por eles poderia ser aceita. Seu próprio pai, embora fosse sumo sacerdote, não ousou interceder em favor deles; não os podia defender da ira de um Deus santo. De todos os pecadores, são os mais culpados os que lançam o desdém aos meios que o Céu proveu para a redenção do homem - pecadores estes que “de novo crucificam o Filho de Deus, e O expõem ao vitupério” Hebreus 6:6. 

terça-feira, 27 de março de 2012

Fala Deus!



É meus irmãos... Deus é simplesmente maravilhoso!
Tenho "bebido" em literatura puritana já há algum tempo e muita coisa me incomodava...
Enquanto visitava o site da Editora Fiel, vendo os custos da próxima conferência, me deparei com este vídeo que certamente foi a voz do Espírito Santo respondendo a oração que fiz hoje quanto aos rumos do meu blog... Um grande amigo e professor (Jairo Costa) disse certa vez: "Sou muito novo pra escrever... vou falar besteiras de mais... cê besta!"
Pois bem, Deus falou e eu ouvi... não abandonei a apologética, NUNCA FARIA ISSO! Porém, conforme ouvi, não é minha hora, não ainda!
Assim, os posts antigos continuam postados, não quero ser leviano com as vidas que de alguma forma foram abençoadas ou comigo... afinal, é como penso!... mas não voltarei à sessão "Dietas já" tão cedo, "Fazem assim" e "De peito aberto" também receberão outro cuidado.
Não que tenha deixado de orar, ler, estudar, viver ou pregar o Evangelho... apenas farei ainda mais.. meu tempo é precioso demais para desperdiçá-lo com vendilhões. A esses, que Deus cuide!
Obrigado Senhor por falar ao meu coração!


sexta-feira, 23 de março de 2012

Por que o crente não pode julgar?


É CORRETO O CRISTÃO PIEDOSO JULGAR, EXPOR O ERRO E CITAR NOMES?



ARTIGO DO BLOG O AVISO DE DEUS:

http://pastormauriciocerqueira.blogspot.com/


Muitos hoje acreditam que é errado expor o erro e citar nomes. Liberais sempre pareceram pensar assim; em tempos recentes este pensamento anti-bíblico passou a ser amplamente abraçado por evangélicos e por pentecostais/ carismáticos. Agora estamos vendo esse mesmo erro fatal sendo proclamado e defendido por aqueles que dizem ser fundamentalistas crentes na Bíblia. Aqueles que são fiéis em expor o erro de acordo com a Bíblia são agora denunciados e acusados de serem "sem amor" e "cultivadores de ódio". Neste artigo queremos apresentar o ensino bíblico sobre este assunto de suma importância. 

I. PRATICAR O JULGAMENTO BÍBLICO É CORRETO


Um dos versículos mais mal interpretados na Bíblia é: "Não julgueis, para que não sejais julgados". (Mateus 7:1). Toda Escritura deve ser tomada em seu contexto, se quisermos adequadamente entender o seu verdadeiro significado. Nos versículos de 2 a 5 deste mesmo capítulo é evidente que o versículo 1 está se referindo ao julgamento hipócrita. Um irmão que tem uma trave em seu próprio olho não deve julgar o irmão que tem um argueiro no seu. A lição é clara, você não pode julgar outro por seu pecado se você é culpado do mesmo pecado.

Aqueles que se prendem ao "Não julgueis, para que não sejais julgados", para condenar aqueles que expõem o erro devem ler o capítulo inteiro. Jesus disse:"Acautelai-vos, porém, dos falsos profetas, que vêm até vós vestidos como ovelhas..." (vers. 15). Como podemos conhecer os falsos profetas se nãoos julgarmos pela Palavra de Deus? Se conhecermos os falsos profetas, como podemos falhar em alertar o rebanho a respeito desses "lobos devoradores"? Por toda a Bíblia encontramos provas de quedevemos os identificar e os expor.

"Por seus frutos os conhecereis. Porventura colhem-se uvas dos espinheiros, ou figos dos abrolhos? Assim, toda a árvore boa produz bons frutos, e toda a árvore má produz frutos maus". (vers. 16,17). Será que o Senhor Jesus quis dizer que não podemos julgar a árvore (pessoa), mas somente o fruto de sua vida e doutrina? Certamente não, pois você não pode conhecer sem julgar. Todo julgamento deve ser baseado no ensino bíblico e não de acordo com caprichos ou preconceitos.

"Não julgueis segundo a aparência, mas julgai segundo a reta justiça" (João 7:24). Aqui nosso Senhor ordena que devemos "julgar segundo a reta justiça", que é o julgamento baseado na Palavra de Deus. Se o julgamento é feito sobre qualquer outra base que não a Palavra de Deus, é uma violação a Mateus 7:1. O dicionário Webster diz que um juiz é "alguém que declara a lei". O cristão fiel deve discernir (isto é, julgar) na base da inspirada lei de Deus, a Bíblia.


julgar






Um fornicário é descrito em 1 Coríntios 5:1-13. Paulo "julgou" (v.3), o homem, embora ele estivesse ausente, e disse à igreja em Corinto que eles "julgavam" (v.12) aqueles que estavam dentro. A palavra grega para "julgar" é a mesma aqui, como em Mateus 7:1. Paulo não viola "Não julgueis, para que não sejais julgados", ao julgar o homem, nem ao instruir a igreja para julgar também. Toda esta decisão foi de acordo com a Palavra de Deus.

Uma pessoa que é capaz de discernir entre o bem e o mal tem pelo menos uma das grandes marcas da maturidade espiritual."Mas o mantimento sólido é para os perfeitos, os quais, em razão do costume, têm os sentidos exercitados para discernir tanto o bem como o mal"(Hebreus 5:14). W.E. Vine fala do significado de discernir "uma distinção, uma discriminação clara, discernimento, julgamento, é traduzida como "discernir"em 1 Coríntios 12:10, de discernir espíritos, a julgar pelas provas de que eles estão mal ou de Deus". Strong também concorda que os significados de julgar.
Aqueles que não estão dispostos ou que são incapazes de discernir ou julgar entre o bem e o mal estão desta forma revelando tanto sua desobediência quanto/ou sua imaturidade. 


II. É CORRETO EXPOR OS FALSOS MESTRES


Hoje, os falsos mestres estão livres para espalhar suas doutrinas venenosas porque há uma conspiração de silêncio entre muitos crentes na Bíblia. Lobos em pele de cordeiro são, assim, habilitados a assolar o rebanho, dessa maneira destruindo a muitos.
João o Batista chama os fariseus e saduceus (os líderes religiosos da sua época) uma"raça de víboras" (serpentes) (Mateus 3:7). Hoje, ele seria acusado de ser sem amor, cruel, e de não ser cristão.

Jesus disse aos fariseus religiosos, "Raça de víboras, como podeis vós dizer boas coisas, sendo maus? Pois do que há em abundância no coração, disso fala a boca" (Mateus 12:34). Para muitos evangélicos e alguns fundamentalistas, isso seria uma linguagem inaceitável hoje, mas é uma linguagem bíblica e veio da boca do Filho de Deus.

Ao ficar cara a cara com estes falsos mestres, Jesus Cristo, o filho de Deus, os chamou de "hipócritas""guias cegos","cegos""sepulcros caiados","serpentes" e "raça de víboras" (Mateus 23 :23-34). No entanto, somos informados de que hoje estamos em comunhão com homens cujas doutrinas são tão antibíblicascomo os dos fariseus. Alguns dos que dizem que eles são cristãos bíblicos insistem em trabalhar com católicos romanos e outros vários heréticos. No entanto, segundo muitos, não devemos repreendê-los pela transigência deles.

Perto do início de seu ministério, "Jesus subiu a Jerusalém. E achou no templo os que vendiam bois, e ovelhas, e pombos, e os cambiadores assentados. E tendo feito um azorrague de cordéis, lançou todos fora do templo, também os bois e ovelhas; e espalhou o dinheiro dos cambiadores, e derribou as mesas; E os seus discípulos lembraram-se do que está escrito: O zelo da tua casa me devorará" (João 2:13-16). Nosso Salvador é hoje apresentado como aquele que era manso, humilde, bondoso e amoroso, até mesmo para os falsos mestres, mas isso é totalmente falso. Ao lidar com falsos mestres e profetas, Suas palavras eram fortes e Suas ações simples e claras.

Perto do fim do Seu ministério público, Cristo viu ser necessário purificar o templo novamente. A exposição das falsas doutrinas e práticas é um trabalho sem fim. Naquela época Ele disse: "Não está escrito: A minha casa será chamada, por todas as nações, casa de oração? Mas vós a tendes feito covil de ladrões" (Marcos 11:17).É diferente hoje? Os ladrões entram na casa de Deus, e roubam o povo de Deus da Bíblia e vendem suas Bíbliascorrompidas. Ao mesmo tempo, esta malta de ladrões rouba o povo na doutrina da separação e na doutrina da santificação. Então você quase não pode dizer qual é o povo de Deus e o povo do mundo. Honestamente, não devem estes ladrões(falsos mestres) ser expostos?

Em nossos dias, esses falsos mestresvieram às igrejas com seus livros, literatura, filmes, psicologia e seminários, e transformaram a casa do Pai em um covil de ladrões. É tempo de homens de Deus se levantarem e exporem os seus erros para que todos os possam ver. 

A BÍBLIA NOS ADMOESTA A DENUNCIAR O ERRO

DEVEMOS TESTÁ-LOS. "Amados, não creiais a todo o espírito, mas provai se os espíritos são de Deus, porque já muitos falsos profetas se têm levantado no mundo" (1 João 4:1). Toda a doutrina e seus ensinadores devem ser postos à provade acordo com a Palavra de Deus. "À lei e ao testemunho! Se eles não falarem segundo esta palavra, é porque não há luz neles" (Isaías 8:20). Cada mensagem, mensageiro, e método devem ser julgados de acordo com a Palavra de Deus. A igreja de Éfeso foi elogiada por terem posto "à prova os que dizem ser apóstolos, e o não são, e tu os achaste mentirosos" (Apocalipse 2:2). A igreja de Pérgamo foi repreendida porque seguia "a doutrina de Balaão" e "a doutrina dos nicolaítas, o que eu odeio" (Apocalipse 2:14,15). Nunca foi correto tolerar falsos mestres, mas eles devem ser julgados pela Palavra de Deus, e expostos. É claro que aqueles que não querem ser OBEDIENTES a Palavra de Deus vão procurar de todos os meios evitar esse ensino.


DEVEMOS NOTÁ-LOS E EVITÁ-LOS

"E rogo-vos, irmãos, que noteis os que promovem dissensões e escândalos contra a doutrina que aprendestes; desviai-vos deles" (Romanos 16:17). Aqueles que conduzem e ensinam de forma contraditória com a Palavra de Deus devem ser notados e evitados. Isto requer discernimento e decisão à luz da Bíblia. Os ecumênicos, os neo-evangélicos e os fundamentalistas transigentes e lenientes vão resistir a qualquer esforço para obedecer à Escritura. Eles não podem ser notados e evitados a menos que sejam julgados de acordo com a Palavra de Deus.


DEVEMOS REPREENDÊ-LOS

"Portanto, repreende-os severamente, para que sejam sãos na fé" (Tito 1:13). Isto foi escrito a Tito, porque havia pessoas que iam de casa em casa subvertendo famílias inteiras com a falsa doutrina (v.10-16). Oral Roberts, Robert Schuller, Jimmy Swaggart, Pat Robertson, Morris Cerullo, Silas Malafaia, R.R. Soares, Valdomiro Santiago, pra. Ludmila Ferber,  pra. Fernanda Brum, Edir Macedo, Manoel Ferreira, Jabes Alencar, Silmar Coelho, Marcos Feliciano, Miguel Angelo, Eli Soriano, e outros estão subvertendo casas inteiras com sua falsa doutrina, hoje. Será que devemos nos sentar silenciosamente, enquanto eles fazem isso, sem repreender e admoestar as pessoas a evitar o seu ensino? Não, o fiel servo do Senhor deve reter"firme a fiel palavra, que é conforme a doutrina, para que seja poderoso, tanto para admoestar com a sã doutrina, como para convencer os contradizentes" (Tito 1:9). 

NÃO DEVEMOS TER COMUNHÃO COM ELES 

"E não comuniqueis com as obras infrutuosas das trevas, mas antes condenai-as" (Efésios 5:11). Reprovar significa censurar, condenar, criticar, repreender e refutar. Como podemos obedecer a Escritura, a menos que os julguemos pela Palavra de Deus?

NÃO DEVEMOS TRABALHAR JUNTAMENTE COM ELES 

"Mandamo-vos, porém, irmãos, em nome de nosso Senhor Jesus Cristo, que vos aparteis de todo o irmão que anda desordenadamente, e não segundo a tradição que de nós recebeu" (2 Tessalonicenses 3:6). Devemos nos afastar daqueles cuja doutrina e conduta não estão de acordo com a Palavra de Deus. O contexto mostra claramente que a obediência à sã doutrina é o que Paulo tem em mente, pois ele diz: "se alguém não obedecer à nossa palavra por esta carta, notai o tal, e não vos mistureis com ele, para que se envergonhe. Todavia não o tenhais como inimigo, mas admoestai-o como irmão" (2 Tessalonicenses 3:14-15). Paulo admoestou Timóteo para "afastar-se" de quem "não conforma com as sãs palavras de nosso Senhor Jesus Cristo, e com a doutrina que é segundo a piedade" (1 Timóteo 6:3-5). 


DEVEMOS NOS AFASTAR DELES 

Referente aos últimos dias, Paulo diz que alguns terão "aparência de piedade, mas negando a eficácia dela. Destes afasta-te", pois essas pessoas "nunca podem chegar ao conhecimento da verdade" (2 Timóteo 3:5,7). Como é que podemos nos afastar se não os identificarmos? E isto requer que a sua mensagem seja comparada com a Palavra de Deus. O objetivo do pregador verdadeiro é:"pregues a palavra, instes a tempo e fora de tempo, redarguas, repreendas, exortes, com toda a longanimidade e doutrina" (2 Timóteo 4:2). Isso geralmente é uma tarefa ingrata e impopular, mas é o dever do homem piedoso e chamado por Deus. 


NÃO DEVEMOS RECEBÊ-LOS EM NOSSA CASA 

"Se alguém vem ter convosco, e não traz esta doutrina, não o recebais em casa, nem tampouco o saudeis. Porque quem o saúda tem parte nas suas más obras" (2 João 10,11). Não há dúvida sobre quem João está falando, é "Todo aquele que prevarica, e não persevera na doutrina de Cristo..." (V.9a). Por rádio, televisão e literatura, os falsos profetassão levados para as casas de muitos cristãos de hoje. Irmãos, isto não deveria acontecer! 

DEVEMOS REJEITÁ-LOS COMO HERÉTICOS 

"Ao homem herege, depois de uma e outra admoestação, evita-o" (Tito 3:10). Devemos rejeitar aqueles que negam a redenção pelo sangue de Cristo. Há muitos que negam essa ou alguma outra doutrina da Palavra de Deus. Se eles não atenderem à admoestação, então devem ser rejeitados.

DEVEMOS ESTAR ALERTAS CONTRA AQUELES QUE PREGAM OUTRO EVANGELHO (Deus é quem dá o discernimento e só tem compromisso com os OBEDIENTES que perseveram na Palavra - Ver: I Sm 2.30; II Cr 15.2b; Zc 1.3; Ml 3.7; Tg 4.8a; II Jo 9).

Paulo advertiu sobre aqueles que pregavam "outro Jesus ... outro espírito... outro evangelho" (2 Coríntios 11:4). Como podemos conhecê-los, a menos que avaliemos, pela Palavra de Deus, o Jesus deles, o espírito deles, e o Evangelho deles? Paulo chamou esses pregadores de "falsos apóstolos são obreiros fraudulentos, transfigurando-se em apóstolos de Cristo" (2 Coríntios 11:13). Ele explica v.14-15, que estes pregadores são os ministros de Satanás. Hoje, o homem chamado por Deus deve ser exatamente tão fiel assim, em expor os ministros de Satanás.

Falsos profetas

Paulo advertiu os gálatas sobre aqueles que"transtornam o evangelho de Cristo". Ele também disse: "Se alguém vos anunciar outro evangelho além do que já recebestes, seja anátema" (Ver Gálatas 1:6-9). Multidões hoje estão pregando um evangelho de opiniões, achismos que é contrário a Sã Doutrina. Aqueles que ensinam a salvação através do batismo, ou por obras, estão ensinando um evangelhofalaz. Aqueles que pregam uma salvação que você não pode perder estão pregando um evangelho caóticoex.: "Uma vez salvo sempre salvo" Apocalipse 3.5 O que vencer será vestido de vestes brancas, e de maneira nenhuma riscarei o seu nome do livro da vida; e confessarei o nome de meu Pai e diante dos seus anjos. Salmos 69.28 SEJAM RISCADOS DO LIVRO DOS VIVOS, E NÃO SEJAM INSCRITOS COM OS JUSTOS. Os carismáticos, os católicos, muitos evangélicos, e muitos fundamentalistas estão pregando um evangelho herético. No entanto, Deus espera de nós  que não cooperemos com eles no evangelismo e trabalho cristão, como muitos o fazem hoje. Se não deixarmos de expor esses falsos profetas, então teremos traído Jesus Cristo e Seu Evangelho.


DEVEMOS NOS SEPARAR DELES 

"Por isso saí do meio deles, e apartai-vos, diz o Senhor; E não toqueis nada imundo, E eu vos receberei" (2 Coríntios 6:17). Isto é muito simples. O povo de Deus sair da apostasia e do erro religioso. Como pode um cristão piedoso permanecer em entidades e organizações como convenções, comunhões ecumênicas e apóstatas? Como podem permanecer entre evangélicos condescendentes e fundamentalistas sem real tutano? 
Só numa condição: Na oficina de Deus, sendo lapidado, aprendendo com os erros dos rebeldes, teimosos, obstinados e contradizentes. Só podendo sair deste lugar (óbvio com manifestações dos dons espirituais - ver Salmos 68.18 e Efésios 4.8) quando o Senhor der a direção. Mas nos dias de hoje é o tempo da apostasia (divórcio espiritual), 99,9% das igrejas estão transformando-se na Babilônia (Este nome provém de "Babel" que simboliza a religião falsa, a feitiçaria, a astrologia e a rebelião contra Deus), donde muita igreja passou a ser um Clube Social, onde as pessoas vão passear colocar a conversa em dia, são as que mais usam o nome de Deus em vão, a torto e a direito que nem percebem; outras igrejas viraram casas de shows, espetáculos e aplausos, e tantas outras cabides de emprego. O SENHOR ama o pecador, não ama o pecado e o desobediente, Ele abomina.



III. É CORRETO CITAR NOMES


Muitos acreditam enganosamente que é errado denunciar o erro e citar os nomes dos culpados, mas eles estão errados de acordo com a Bíblia.
PAULO CITOU PEDRO PUBLICAMENTE
Pedro foi culpado de prática antibíblica. "E, chegando Pedro à Antioquia, lhe resisti na cara, porque era repreensível. Porque, antes que alguns tivessem chegado da parte de Tiago, comia com os gentios; mas, depois que chegaram, se foi retirando, e se apartou deles, temendo os que eram da circuncisão. E os outros judeus também dissimulavam com ele, de maneira que até Barnabé se deixou levar pela sua dissimulação. Mas, quando vi que não andavam bem e direitamente conforme a verdade do evangelho, disse a Pedro na presença de todos: Se tu, sendo judeu, vives como os gentios, e não como judeu, por que obrigas os gentios a viverem como judeus?" (Gálatas 2:11-14). A questão toda gira em torno da salvação (pela lei) ou pela graça (Ver Efésios 2.5-8). Quando a integridade e a pureza do evangelho estão em jogo, então não temos escolha quando se trata da questão de expor os erros e dar nomes.


PAULO CITOU DEMAS POR AMAR O MUNDO

"Porque Demas me desamparou, amando o presente século" (2 Timóteo 4:10a). Aqueles que abandonam a causa de Cristo para a vida mundana e seus prazeres devem ser expostos e seus nomes citados.


PAULO CITOU HIMENEU E ALEXANDRE 

Paulo disse a Timóteo a militar "por elas boa milícia; Conservando a fé, e a boa consciência, a qual alguns, rejeitando, fizeram naufrágio na fé. E entre esses foram Himeneu e Alexandre, os quais entreguei a Satanás, para que aprendam a não blasfemar" (1 Timóteo 1:18-20). Os verdadeiros servos de Deus devem guerrear uma guerra boa, e citar os nomes daqueles que se afastaram da fé que uma vez foi entregue aos santos. Paulo não está aqui discutindo a fé da salvação, mas a fé como um sistema de doutrina. Estes homens fizeram naufrágio disto e Paulo os expôs e os chamou pelos seus nomes.


PAULO CITOU HIMENEU E FILETO

Ele disse a Timóteo "procura apresentar-te a Deus aprovado", que ele deveria ser alguém que "maneja bem a palavra da verdade". E continuou, dizendo: "Mas evita os falatórios profanos, porque produzirão maior impiedade. E a palavra desses roerá como gangrena; entre os quais são Himeneu e Fileto; Os quais se desviaram da verdade, dizendo que a ressurreição era já feita, e perverteram a fé de alguns" (2 Timóteo 2:15-18). A falsa doutrina derruba a fé de alguns, então aqueles que a estão proclamando devem ser expostos.

PAULO CITOU ALEXANDRE, O LATOEIRO

"Alexandre, o latoeiro, causou-me muitos males; o Senhor lhe pague segundo as suas obras. Tu, guarda-te também dele, porque resistiu muito às nossas palavras" (2 Timóteo 4:14-15). É claro que este não é um problema de personalidade, mas um problema doutrinário. Alexandre tinha se posicionado contra as palavras e a doutrina de Paulo. Ele era um inimigo da verdade. Pastores piedosos enfrentam o mesmo problema todos os dias. Eles defendem e proclamam a verdade, então os seus membros vão para casa e ouvem essa verdade discutida por pregadores carismáticos/pentecostais de rádio e TV. Muitas vezes estes falsos profetas enviam suas publicações para as casas dos membros das igrejas verdadeiras. Então, de acordo com muitos, o homem de Deus deve manter sua boca fechada. Mas somente um covarde vai ficar em silêncio quando a verdade da Bíblia está sob ataque. 

JOÃO CITOU DIÓTREFES 

"Tenho escrito à igreja; mas Diótrefes, que procura ter entre eles o primado, não nos recebe" (III João 9). Ele relatou como este homem tinha... Proferindo contra nóspalavras maliciosas; e, não contente com isto, não recebe os irmãos, e impede os que querem recebe-los, e os lança fora da igreja. ACF (v.10). Ele ainda disse: "Amado, não sigas o mal, mas o bem. Quem faz o bem é de Deus; mas quem faz o mal não tem visto a Deus(v.11a). Não é errado citar os nomes daqueles cuja doutrina ou prática é contrária à Palavra de Deus.

Na verdade, toda a Bíblia está cheia de exemplos de falsos profetas sendo chamados pelos seus nomes e expostos. Toda esta moderna conversa sobre o amor é usada como uma desculpa para não expor erro. Isto não é realmente bíblico, mas um amor fora da ordem daSã Doutrina.




MOISÉS CITOU O NOME DE BALAÃO (Ver Números 22.25). Pedro expôs "o caminho de Balaão ... que amou o prêmio da injustiça" (2 Pedro 2:15). Balaão era um profeta que estava na obra por dinheiro, como a maioria dos falsos profetas que hoje aparecem na TV. Eles pedem dinheiro e vivem como reis, enquanto multidões de pessoas ignorantes da Escritura enviam-lhes o seu dinheiro arduamente ganho. Eles estão sempre construindo escolas, hospitais, redes de televisão por satélite, parques de diversão que tem até uma lâmina d'água para Jesus. E então nós devemos manter nossa boca fechada sobre esses charlatões religiosos? Como podemos ficar em silêncio e ser fiéis a Deus?

João 7.24  Não julgueis segundo a aparência, mas julgai segundo a reta justiça. ACF

Judas expôs "o prêmio de Balaão" (Judas 11). João expôs "a doutrina de Balaão, o qual ensinava Balaque a lançar tropeçosdiante dos filhos de Israel, para quecomessem dos sacrifícios da idolatria, ese prostituíssem" (Apocalipse 2:14). Isso vai direto ao cerne da questão, sobre a doutrina da separação. Balaão nunca amaldiçoou Israel, embora ele quisesse o salário que lhe foi oferecido para fazê-lo. Os homens de Israel cometeram prostituição"com as filhas dos moabitas... E inclinou-se aos seus deuses(Números 25:1,2). Por que eles fizeram isso? Porque Balaão ensinou Balaque a botar abaixo a barreira de separação entre os moabitas e os israelitas. Sabemos que isso foi assim porque é claramente afirmado em Apocalipse 2:14 e Números 31:16. Este pecado resultou em 24 mil homens de Israel morrendo sob o julgamento de Deus.

Os falsos mestres estão botando abaixo a barreira de separação entre o povo de Deus e a falsa religião. Existe muito pouco de pregação e ensino sobre a doutrina da separação. Balaão violou a doutrina da separação pessoal fazendo com que os homens de Israel cometessem fornicação com as mulheres moabitas. E ele violou a doutrina da separação eclesiástica, fazendo com que os homens de Israel se curvassem diante de Baal. Isso trouxe uma maldição sobre Israel. Até voltarmos a ensinar a verdade sobre a separação pessoal e eclesiástica, podemos esperar que o caos continue generalizado e destruindo o que temos hoje. (É cumprimento das profecias bíblicas. Ver Mateus cap. 24).

Parece ser acreditado por muitos quer citadas ou expostas. Homens em altas posições, pastores de grandes igrejas, e aqueles com grande audiência de rádio e TV, estão supostamente acima de qualquer crítica. O que eles possam fazer ou dizer, não importa quão contrárias à Bíblia seja, é supostamente tudo certo.
     

NATÃ IDENTIFICOU O HOMEM. Havia um homem em uma posição muito alta que era um adúltero secreto. Certamente este homem que ocupou o mais alto cargo na terra não poderia ser repreendido por um profeta humilde e impopular. Natã foi direto a presença de Davi,, revelou o pecado em forma de parábola, e então disse a Davi furioso, "Tu és este homem" (Ver 2 Samuel 12:7a).

HANANI CITOU O NOME DO REI JOSAFÁ.Em muitos aspectos, Josafá era um bom rei, mas erroneamente ele se esqueceu praticar a separação religiosa. Ele fez seu filho casar com a filha do ímpio rei Acabe. (Ver 2 Crônicas 18:1; 21:1-6). Ele fez uma aliança com Acabe, e foi para a batalha de Ramote-Gileade com ele (2 Crônicas 18). Hanani disse ao rei Josafá: Devias tu ajudar ao ímpio, e amar aqueles que odeiam ao SENHOR? Por isso virá sobre ti grande ira da parte do Senhor. (2 Crônicas 19:2b). Nós temos uma pergunta para aqueles que insistem em trabalhar com os carismáticos/pentecostais/fundamentalistas,calvinistas os católicos e os membros de entidades ecumênicas: "Devias tu ajudar ao ímpio, e amar aqueles que odeiam ao SENHOR?"

Sim, é correto expor o erro e citar aqueles que estão no erro. É correto "batalhar pela fé que uma vez foi dada aos santos" (Judas 3). E como foi de uma vez para sempre entregue, nunca mais foi necessária uma revisão. É melhor tomar cuidado com"falsos profetas... Que introduzirão encobertamente heresias de perdição" (2 Pedro 2:1). Mensageiros fiéis alertam as ovelhas dos hereges, e os identificamchamando-os pelos seus nomes. Não é suficiente apenas dar pistas de suas identidades, pois as jovens ovelhas não entenderão tais avisos, de modo que rebanhos serão destruídos por aqueles lobos.
Autor: Pr. E.L. Bynum