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quarta-feira, 21 de novembro de 2012

O pastor que não quero me tornar!


Minha caminhada no cristianismo protestante começou cedo, lembro-me da saudosa "Vó (paterna) Nita"  e o "Vô (materno) Matias" me levando à Igreja do Evangelho Quadrangular ou na Igreja do Nazareno quando eu tinha por volta de 5 à 6 anos. Isso durou até o falecimento da Don'Ana (Vó Nita), pouco depois do "Vô Matias" e eu tinha 10 anos. Até os 16/17 anos fui uma criança e adolescente 'normal', sem Cristo, mas profundamente influenciado pela doutrina espírita, a qual aprendi com Dona Sônia (Mamãe)... e sempre ia a uma ou outra igreja, quer convidado por amigos crentes, ou atrás de alguma irmã.... só a graça mesmo..srsrsrs! E na transição para a maior idade fui encontrado pelo Evangelho. 


Graças ao bom Deus, tive a felicidade de conhecer alguns homens comprometidos com a causa do Evangelho. Esses, os tenho na mais alta estima, são mentores e exemplos de vida e Ministério genuínos. É impossível não citar aquele que considero como um pai, falo do Reverendo Roney Protes Faria, a quem respeitosamente chamo de "Rev". Tenho outras grandes referências, mas sem dúvidas o "Rev" se destaca, pois grande parte do Ministro que sou, devo a graça de um Deus que me proporcionou nesse santo homem, falho e pecador como eu, um pastor, professor, tutor, amigo, confidente, parceiro de muito choro e oração, quase um pai mesmo. É emocionante lembrar do cuidado demonstrado, não só para comigo, mas também para com toda a igreja; conselhos, oração, grandes puxões de orelhas (demonstrando sempre o mesmo amor e preocupação)... como aprendi a valorizar a disciplina! Enfim, é claro que meu objetivo, antes de qualquer coisa, sempre será honrar a Deus, isso é evidente. Mas admiro muito e tento imitar o que vi e vivi em 6 dos mais de 20 anos que pastoreia a IPB-Aimorés, em Minas Gerais. É justamente por saber o que é realmente um pastor, que me recuso a aceitar um ministério conveniente.

Como nem tudo é florido e há muitos "ministros de plástico" por aí, tive a também a felicidade, isso mesmo, FELICIDADE de topar com muito líder dissimulado, mentiroso, político, manipulador, adúltero, vi sinais fortíssimos que poderiam evidenciar duas coisas: Impiedade (não conversão) ou perda de foco ministerial. O pior é notar que esse tipo está em toda parte, desde de comunidades com práticas espúrias até berços de cátedra. O cristianismo protestante contemporâneo está repleto de pastores ímpios e/ou desfocados. Embora seja ultrajante observar o picadeiro feito do Ministério Sagrado, não posso deixar de expressar além de profunda tristeza, uma tremenda gratidão, pois pela misericórdia de Deus, vejo diante dos meus olhos o pastor que não quero me tornar e isso faz tudo valer a pena!

"Sabemos que todas as coisas contribuem juntamente para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o seu propósito."  (Romanos 8:28)


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Deus o abençoe!

Um comentário:

Bruno Muricote disse...

Muito bom Max. Tbm agradeço a Deus por conhecer líderes e membros de igreja que jamais quero me tornar.